A vida é ponte:
Existir é atravessá-la,
Passo constante, insciente,
(A Consciência toldada pela psique dos passos)
Sabendo não existir que por deserto a outra margem.
Deserto de sentido,
Deserto de amor (ou admissão niilista do seu absurdo),
Deserto da percepção, nítida como a realidade,
Do deserto da própria passagem.
Existir, sim: é atravessar a ponte.
E viver?
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